Associação Folclórica Lenda do Tucumã
A Lenda do Tucumã, fundada em 21 de maio de 1997, narra que os povos Mundurukus viviam em fartura às margens do rio Aripuanã, caçando, pescando e celebrando com danças e tambores. Já idoso, o cacique decide passar a liderança ao filho Tucum, reconhecido por sua bravura e considerado filho de Tupã. Durante a cerimônia de passagem, uma entidade maligna oferece um fruto amaldiçoado que traz destruição à aldeia.
Desolado, Tucum reúne seus guerreiros e parte em batalha contra a terrível praga enviada das trevas. Após uma luta intensa, vence o mal, mas perde a própria vida, deixando o povo triste apesar do retorno da fartura. Para honrar sua coragem, os pajés realizam um grande ritual espiritual em busca de sua ressurreição.
No local onde foi enterrado, nasce uma palmeira robusta, com espinhos e força incomum. Os indígenas acreditam que Tucum havia renascido naquela árvore, que foi batizada de tucumãzeiro, significando “forte para sempre”. Assim, a lenda perpetua a memória do jovem guerreiro e simboliza a resistência, a proteção e a imortalidade do espírito que permanece vivo entre seu povo.
Lenda do Tucumã é a lenda do povão. Ela é a primeira lenda conhecida como matriarca. Tem 7 títulos e 5 deles consecutivos.
Ela representa o símbolo da cidade que é o tucumã.
E este ano levará para a arena o tema: O POVO LENDEIRO, que mostrará como Novo Aripuanã se tornou as cidades das lendas através de suas influencias ancestrais.
TEXTO: ASSOCIAÇÃO FOLCÓRICA LENDA DO TUCUMÃ
FOTO: EDIÇÃO FRANCIEL BONFIM